quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Realizei o meu sonho

Graças a Deus é a primeira expressão que me ocorre, no momento em que vejo realizado o meu sonho de publicar um livro. 
A 8 de novembro deste ano de 2022, aconteceu aquilo com que tantas vezes sonhei; publicar um livro. 
Há alguns anos comecei a escrever "O OLHAR DA VIDENTE". Um romance, totalmente ficção, mas que também refletia um pouco das minhas experiências de vida, quer na industria, quer no esoterismo.
Depois veio a pandemia e obrigado a ficar fechado em casa, não tive mais desculpa para não avançar na escrita do livro.
A seguir a fase de publicar. Revisto por um profissional e publicado com a ajuda de um mentor de autores, que desde já recomendo, o César Ferreira. Alguém que além do apoio, me incentivou a avançar. Também a capa, desenhada por uma profissional fantástica e com uma sensibilidade super, ficou espetacular: Sílvia Baião Ferreira. Fixem estes dois nomes, do César e da Sílvia e não hesitem em recorrer a eles para vos ajudarem, apoiarem e serem mesmo fatores importantes no vosso trajeto como escritores.
Chegou então o dia de o e- book ficar disponível e a sensação foi muito boa. O sonho estava realizado. Com a chegada dos primeiros exemplares em papel, no dia 17 de novembro, a minha realização atingiu o clímax.
Deixo a foto da capa. Aconselho uma visita à Amazon para lerem os primeiros capítulos online e de seguida adquirirem o livro. Vão certamente gostar do argumento e do final. 
Fiquem bem. 
Boas leituras.
Grato.
Domingos António Cabral
Retalhos da minha vida
autor de «O Olhar Da Vidente»

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quinta-feira, 7 de julho de 2022

O meu sonho já tem quase meio século!

O meu sonho já passou a barreira dos quarenta anos.

Na altura não tínhamos televisão por cabo e muito menos internet ou smart phones. No canal 1 da televisão era preciso esperar pelo domingo à tarde para ver um filme. O canal 2 só iniciava a emissão às 18h e encerravam ambos às 24h.

Tive uma professora de português que provocou a nossa turma convidando-nos a entrar nas histórias que líamos nas suas aulas.

Para mim o comboio de Jacinto, personagem de A Cidade e As Serras de Eça de Queiroz, a entrar em Portugal, com o escritor a descrever as paisagens e até os aromas das aldeias do Douro, fez-me sonhar. A descrição da ceia de Jacinto em Tormes, levou-me a outra dimensão, a dos sabores e naqueles anos de parcos recursos, como era bom partilhar, mesmo que só em imaginação, a ceia com o personagem.

A partir daí continuei a ler outros livros. Nunca mais parei. E continuei a viver as histórias, como a professora me havia ensinado, ou seja, como um personagem adicional. Em determinado momento os meus sonhos não se confinaram aos livros que lia, mas a histórias que brotavam dentro de mim, como a água que sai naturalmente duma fonte, numa aldeia remota do nosso país.

Comecei a sonhar vir a ser um contador de histórias. Não ousava me comparar a Eça, a Júlio, a Camilo ou a qualquer outro. Sonhava somente em passar para o papel a minha imaginação. Fui escrevendo e guardando meia dúzia de contos ou de textos (hoje dir-se-ia posts). Só que os meus perderam-se no tempo.

Em 2007 comecei a escrever este blog. Metade dos posts apaguei-os passado algum tempo, mas outros não tive coragem de o fazer e permanecem com o subtítulo de Retalhos da Minha Vida.

Veio a pandemia em 2020 e terminei o meu primeiro grande livro, começado 3 anos antes. Em 2021, durante 3 meses escrevi o segundo, ambos com mais de oitenta mil palavras. Mas ainda não publiquei nenhum. Durante 2020 comecei um trabalho em coautoria. Desta vez um livro, com mais de trinta mil palavras, que além dos contos em si, tem também uma parte técnica sobre organização de processos logísticos e uma parte motivacional de incentivo, que pretende, além de tudo, ser inspirador.

E o sonho está prestes a realizar-se com a publicação deste último livro em coautoria, mas só estará totalmente realizado quando publicar os dois primeiros também. E já agora, quando terminar o que presentemente tenho em mãos e que é baseado em factos reais, por isso mais difícil ainda de escrever, porque há que disfarçar os locais onde se passa a história e principalmente não revelar os verdadeiros personagens.

Acredito agora, mais do que nunca, que brevemente completarei totalmente este sonho.

Domingos António Cabral

Retalhos da minha vida